Engenharia

Introdução: Com grande repercussão, o projeto previsto pelo Plano Diretor foi aprovado no dia 25 de Abril pelos vereadores de Goiânia, com grandes protestos e confusões. Os estudantes dos cursos de arquitetura e de geografia da Universidade Federal de Goiás(UFG) e entidades ambientais deram gritos de protestos contra a mudança no Plano Diretor durante a votação na Câmara. Foram 24 votos a favor e 7 contras. Então com todos os seus argumentos, os vereadores decidiram aprovar a mudança.
Desenvolvimento:
Os manifestantes são contrários a dois artigos do projeto apresentado pelo prefeito Paulo Garcia. O motivo de maior polêmica se refere a uma área próxima à Avenida Perimetral Norte. Pela proposta da prefeitura aprovada na Câmara, passa a ser autorizada a construção de galpões e grandes empresas no trecho de 350 metros às margens da via. Uma indústria instalada na região é cortada por dois dos mais importantes mananciais da cidade: o Ribeirão João Leite e o Rio Meia Ponte. Os manifestantes afirmam que a execução dessas alterações prejudicará mananciais e nascentes.
Também o principal motivo das queixas das entidades é que a prefeitura sequer apresentou os estudos técnicos e de impacto ambiental que a embasassem o projeto de revisão do Plano Diretor, que é a lei máxima que regula o ordenamento urbano de Goiânia.
O conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás divulgaram a sua nota dizendo que uma das alterações que foi feita no Plano Diretor é a mudança do grau de incomodidade das faixas de entornos nas vias. O único argumento usado pelos técnicos da prefeitura é a vocação econômica desses eixos. De acordo com o projeto, esta medida irá elevar o grau de incomodidade da região para V.
Este é o maior grau de incomodo e impacto ao ambiente, à estrutura e infraestrutura urbana. Considerando isto, os aproximadamente 11km de extensão da Avenida Perimetral teriam que ter tratamentos diferenciados que excluíssem trechos ambientalmente frágeis. As vias locais promovem a