Engenharia
O astrolábio é um instrumento antigo que serve para medir a altura dos astros acima do horizonte. É o resultado prático de várias teorias matemáticas desenvolvida pelos gregos em especial Hiparco (180-120 a.C.), um dos grandes matemáticos da Antiguidade e difundido por Ptolomeu (85-165), em seu famoso trabalho Almagesto. Foi posteriormente desenvolvido pela escola islâmica, no século IX, para enfim ser adaptado pelos portugueses para a navegação, com a criação do astrolábio náutico. O astrolábio foi desenvolvido para resolver diversos problemas geométricos, como calcular a altura de uma construçã o ou a profundidade de um poço não apenas para problemas astronômicos. Era composto por um disco graduado, onde estavam colocadas várias lâminas circulares. Essas lâminas eram graduadas à superfície das suas margens, o que permitia determinar, por exemplo, a altura dos astros. O astrolábio se mudou com os islâmicos do norte da África para a Espanha, onde então foi introduzido na cultura europeia, sendo amplamente utilizado pelo continente nos séculos XV e XVI, onde foi adaptado para a navegação, com o desenvolvimento do astrolábio náutico de metal, pelo astrônomo Abraão Zacuto, em Lisboa.
Bússola
A bússola é um objeto utilizado para orientação geográfica. Sua construção ocorreu tendo como referência a rosa dos ventos, que é composta pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. É um objeto com uma agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre. O desenvolvimento da bússola data do ano 2000 a.C., e a busca pelo seu aperfeiçoamento ocorreu durante séculos. Um avanço considerável foi obtido quando se descobriu que uma fina peça de metal poderia ser magnetizada, esfregando-a com minério de ferro. Em 850 d.C., os chineses, em busca de maior precisão desse instrumento, começaram a magnetizar agulhas de forma a ganhar maior precisão e estabilidade, surgiu então a bússola - que atualmente funciona com o mesmo princípio desenvolvido pelos