engenharia
Revista Téchne
Dinâmico, flexível, equilibrado e líder, o profissional atual é jovem, forma-se na empresa, tem MBA, ama sujar os pés no barro e ver a obra crescer
Por Silvana Maria Rosso
O engenheiro de obras é o paizão do canteiro. Amigo de sua equipe, tem ainda jogo de cintura para negociar com os fornecedores e está sempre disposto a ensinar a mão de obra. Mas também está ali para fiscalizar tarefas, cobrar prazos e a qualidade final do produto.
Quando a coisa aperta, é rígido.
Exige resultados, em nome do cliente e dos acionistas. Vê a obra como um negócio, mas seu maior prazer é transformar o desenho em edifício. Seu uniforme é capacete, camiseta ou blusa de botão, calça jeans e bota. Mas quando vai a reuniões com a diretoria, pode trocar o uniforme por terno e gravata.
Empunha um celular e um rádio para se comunicar rapidamente.
Traça cronogramas e planilhas no computador pessoal instalado no escritório do canteiro.
Dizem que obra vicia. Quem começa não quer sair. Inicia como estagiário e almeja a coordenação para não tirar o "pé da lama". Com o aquecimento do setor, o giro é maior, e os salários, mais atrativos. No entanto, faltam profissionais disponíveis, por isso as empresas investem cada vez mais na formação e em planos de crescimento. Quer fidelidade, difícil hoje em dia.
Famosa por seus planos de carreira e pela ideologia de obra enxuta implantada por Hugo Marques da Rosa, um engenheiro de produção, a Método trata de forma especial seus calouros. O engenheiro de obras jovem da Método entra na empresa como estagiário e começa um longo treinamento para desenvolver o espírito de liderança e a capacidade de gerir pessoas e projetos. Enquanto desenvolve na faculdade conhecimentos de cálculo, estrutura e resistência revistatechne.com.br/…/imprime1824… 1/10
26/8/2010
Revista Téchne
dos materiais, conhece na prática os limites do que aprendeu. É na empresa que o jovem engenheiro da Método