Engenharia e Neoclassicismo
Com a chegada do século XIX, época de Revolução Industrial, uso de novos materiais na construção civil, etc., houve a difusão do que era de fato o arquiteto e o engenheiro. Escola de Beaux-Arts era a instituição de ensino para onde os arquitetos eram encaminhados e a Escola Politechnique era a instituição para onde os engenheiros eram encaminhados.
O século XIX foi um século de revoluções para a construção civil, portanto o arquiteto não conseguia definir um estilo arquitetônico para aquela época, pois era tudo muito rápido, era tudo muito novo! A busca incessante por um estilo que retratasse perfeitamente a sociedade e/ou cultura da época não enquadrava-se nos estilos já conhecidos.
Um estilo que estava se destacando no momento, era o revival do Classicismo, portanto, o Neoclassicismo estava predominante nas obras daquela época, principalmente entre os engenheiros. Esse estilo era um “preferido” na época pelo fato de ser sólido, salubre, econômico, simétrico e prático, privando as proporções divinas, as edificações eram criadas como se fossem para Deuses.
Com o passar do tempo, foram surgindo os grandes nomes na construção civil, como Boulée, que foi o mentor do mais popular engenheiro dessa época, Durand. Como a busca dos engenheiros sempre foi a salubridade, solidez, economia e praticidade, Durand criou um estilo de “manual arquitetônico”, onde para construir qualquer edificação (como uma escola, por exemplo) bastaria consultar esse “manual” e lá diria como deveria ser construída a edificação desejada, tudo muito padronizado, quase como uma receita de bolo.
Em relação a inserção dos novos materiais (ferro e vidro) nas obras, existia uma certa diferença entre arquitetos e engenheiros na hora da aplicação. No momento, para os arquitetos o ferro não tinha um valor estético para ficar à mostra, portanto eles usavam mais para a parte estrutural mas ainda assim cobriam com alvenaria. Já os engenheiros, despreocupados com o