Engenharia no contesto atual
A engenharia é a ciência que aplica os conhecimentos teóricos para transformar os recursos da natureza em bens e serviços. Para tanto, o engenheiro estuda o problema, planeja uma solução, verifica a viabilidade econômica e técnica e, por fim, coordena a construção. A vocação para a engenharia está associada ao interesse e motivação pelas ciências exatas, tais como a física, química e matemática.
Apesar da perpetuidade da engenharia um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que, se a economia apresentar um crescimento médio de 3,5% ao ano, o estoque de profissionais não será suficiente para atender a demanda por engenheiros em 2015, sendo a importação de mão de obra uma saída atraente para muitas empresas do ramo. Os estudos revelam também que o Brasil forma em torno de 32 mil novos engenheiros por ano, sendo que somente a indústria automobilística e a Petrobras precisam de ao redor de 34 mil, ficando bem abaixo de outros países como a China, que forma em torno de 400 mil engenheiros por ano.
Os especialistas apontam que o baixo índice de formandos em engenharia está associado a um período de pelo menos 20 anos no qual a economia brasileira estagnou, reduzindo a demanda de profissionais no segmento. Entretanto, com a retomada econômica observada nos últimos anos, cresce a demanda por engenheiros e os salários tornam-se cada vez mais atrativos. Hoje, o salário médio inicial para um engenheiro é de R$ 4,5 mil. Há quatro anos, o valor era de R$ 1,5 mil.
Outros estudos indicam como causa provável para a carência de profissionais nas áreas de engenharia a falta de incentivo para estudo das ciências exatas, no momento em que os jovens começam a dar os seus primeiros passos na vida escolar. Além disso, verifica-se certa carência de programas de formação vocacional que busquem despertar a curiosidade destes jovens pelas áreas técnicas. Caminhante! Não há caminhos... faz-se o caminho ao andar.