Engenharia mecânica
1.1 SISTEMAS DE FRENAGEM E ITENS DE SEGURANÇA ENVOLVIDOS
A descoberta da roda é até hoje uma das mais importantes invenções da humanidade. Porém, quando passou a ser utilizada em veículos, tornou-se necessário o desenvolvimento de um sistema que controlasse a velocidade, parasse o veículo e mantivesse-o parado quando desejado (FIGUEIREDO, 2011). Nas rodas de madeira com guarnições de ferro, o freio de sapata era pressionado contra a superfície metálica da roda com auxílio de uma manivela, acionada pelas mãos do condutor. Mas, a partir de 1899 os veículos se tornaram mais potentes, atingindo velocidades mais altas, por isso foi necessário realizar mudanças no sistema de freios. Desta forma, foi desenvolvido o freio por “cinta,” acionado por pedal sobre tambores fixados ao eixo da roda (FIGUEIREDO, 2011). Em 1902 surgiu o sistema de freios por sapata interna, que utilizava lonas de amianto, que eram mais eficazes, mas, ainda era necessário o sistema à varão, que exigiam certo esforço para frear o veículo. Apenas em 1919 surgiu o sistema hidráulico de freios por meio da utilização de pressão de óleo, onde o acionamento melhorou a dirigibilidade, tornando possível controlar o veículo mesmo em velocidades maiores (FIGUEIREDO, 2011). Por muitos anos não ocorreram muitas mudanças no sistema de freios, e só em 1978 foi desenvolvido o sistema de freio anti-bloqueio, chamado de freio ABS, que evita o travamento das rodas, garantindo maior eficiência do sistema e frenagens em diversos tipos de pisos (FIGUEIREDO, 2011). Na engenharia de frenagem, está envolvido basicamente (CANALE, 1989): • • • • • Aspectos econômicos: custos de fabricação, de manutenção, etc.; Aspectos ambientais: impactos ambientais causados pela utilização, manutenção e fabricação dos sistemas de frenagem; Aspectos sociais: problemas com acidentes, ruídos e poluição; Aspectos legais: normas, leis e requisitos; Aspectos técnicos: engenharia.
O principal objetivo do sistema