Engenharia eletrica
Fisioterapeutas afirmam que o acompanhamento adequado e exercícios podem proporcionar mais qualidade de vida para mãe e feto, além de contribuir para melhorar a circulação sanguínea, o equilíbrio corporal e postural. Também previne transtornos circulatórios (inchaço), diminui desconfortos intestinais e câimbras nas pernas, alivia dores na coluna e músculos, acelera a volta das funções orgânicas da mulher após o parto.
Para a maioria das mulheres, são grandes as alterações que o corpo sofre para se adaptar ao desenvolvimento do feto. Essas mudanças, aliadas às oscilações hormonais, modificam o funcionamento do sistema digestivo, circulatório, urológico, respiratório e musculoesquelético, podendo causar desconforto, limitações, cansaço e dores.
Durante a gravidez, o organismo sofre várias transformações, além de alteração no centro de gravidade, aumentando a curvatura lombar e causando muitas dores. Em alguns casos, pode ocorrer até o pinçamento do nervo ciático. Outras mudanças comuns são a compressão do diafragma pelo útero dilatado - causando dificuldade respiratória e mudança do eixo do estômago; elevação da freqüência cardíaca e do volume de sangue; e aumento do líquido corporal, podendo provocar edemas.
O acompanhamento de um fisioterapeuta no pré e pós-parto ajuda a mulher a lidar com as adaptações fisiológicas ou patológicas ocorridas durante a gravidez e auxilia no preparo da musculatura que será utilizada durante o parto. Esses cuidados minimizam possíveis complicações, tanto durante a gestação quanto depois do nascimento.
Segundo a diretora e fisioterapeuta do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Cofito), Elineth Braga, a fisioterapia deve ser iniciada nos primeiros meses de gestação para a realização de um trabalho completo de prevenção e adaptação do corpo às alterações durante a gravidez.