Engenharia de reservatório
O conhecimento da quantidade de fluido existente em uma jazida de petróleo e da quantidade de fluido que dela pode ser extraída é o papel fundamental na decisão em implantar ou não um projeto exploratório, ou seja, a atividade dirigida ao cálculo dos volumes de fluidos que podem ser retirados do reservatório até que ele chegue à condição de abandono. Depende da quantidade de hidrocarbonetos existentes na jazida e dos investimentos necessários para possibilitar a produção dos mesmos. Assim, o volume de reservas de hidrocarbonetos de um país é o indicador do peso e da capacidade de sua indústria petrolífera e, muitas vezes, do próprio país. Essa estimativa dos volumes a serem produzidos são feitas não só por ocasião da descoberta da jazida como também ao longo de sua vida produtiva
Portanto, estimativa de reservas são os procedimentos necessários para estimar os volumes de fluidos e da fração recuperável de óleo e/ou gás natural dos reservatórios. A solução para este problema torna-se complexa devido à impossibilidade física de uma avaliação tangível dos mesmos, sendo que é através da medição de variáveis indiretas que podemos deduzir este volume, e mesmo assim com todas as incertezas que existem nessas variáveis.
Estimar reserva é uma ciência muito imprecisa. Existe uma única resposta certa, mas que só será conhecida no momento em que o campo for abandonado.
Não existe uniformidade plena de critérios sobre definição, classificação e métodos de estimativas de reservas petrolíferas. É comum a empresa de petróleo estabelecer os seus próprios critérios e normas de modo a garantir uniformidade nas suas estimativas e adequação ao planejamento e gerenciamento da empresa. As empresas tendem a se basear nos critérios do código internacional da Society of Petroleum Engineers (SPE), World Petroleum Congress (WPC), American Association of Petroleum Geologists (AAPG) e Securities and Exchange Commission (SEC), de modo que suas reservas possam