Engenharia de métodos
Leonardo Gouveia Alvarenga1 - leoalvarenga30@hotmail.com
Luiz Henrique Santos1 - luiz31santos@hotmail.com
Marcos Felipe de Oliveira Coelho1
Vitor El Malih Vieira1 – elmalih@gmail.com
Weslley Santos Braz1 – weslleysb@gmail.com
Resumo
Os desperdícios nas empresas são muitos: financeiros, de matéria prima, de tempo, entre outros. E o volume é grande, por falta de pontuar e incluir uma ação para o fim do problema. O estudo de tempos e movimentos foi inserido nas organizações nas décadas passadas, contribuindo de forma simples e favorável à redução ou eliminação dos desperdícios. Neste artigo será apresentado um estudo de medição de tempos, feito numa unidade de distribuição de correspondências, que apresentava um elevado índice de desperdícios. As medições serão analisadas, a fim de encontrar o gargalho dos processos dessa unidade de distribuição.
Palavras chave: Desperdícios. Medições. Tempos e movimentos.
1. PUC MINAS. Departamento de Engenharia de Produção. Alunos de graduação da disciplina de Engenharia de Métodos e processos. Ano 2012.
1. Introdução
As mudanças ocorridas durante o século serviram para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de técnicas relacionadas ao trabalho. Organizações foram invadidas pelas metodologias empregadas por Ford e Taylor e presenciaram uma revolução no modo de trabalhar dos operários. Mais rapidez, menos qualidade? Ou mais rapidez e mais qualidade? Para os operadores a rapidez na execução das tarefas do trabalho, não estava relacionada com qualidade, uma vez que, as condições de trabalho eram precárias e sem importância para os empregadores. Logo, a ergonomia (termo desconhecido na época), não era avaliada, repetição de movimentos (passível de doenças), intervalos de parada de funcionários não eram respeitados, entre outros fatores que tinham valia para o empregador.
A cultura empregada pelas empresas ao trabalhador era algo