engenharia civil
Um deslizamento de terra no píer flutuante do Porto de Santana, por volta de meia noite de quinta-feira do dia 28 de março, deixou desaparecidos seis funcionários da mineradora Anglo American, no município de Santana. A mineradora fica localizada a 15 km de Macapá. O píer é usado para o atracamento de navios que embarcam minério de ferro.
A principal hipótese sobre a causa do acidente no Porto da cidade de Santana, divulgado na segunda-feira 1 de Abril, apontou que a falta de estrutura adequada na base do píer da empresa Anglo American provocou deslizamento de terra na área em que ficava parte do porto flutuante, na margem do rio Amazonas. A explicação oficial é da equipe técnica do Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Estado do Amapá (Imap). A causa do acidente foi à intensa movimentação de caminhões e guindastes carregados de toneladas de minério de ferro no píer da empresa. No momento do acidente, havia meio milhão de toneladas de minério de ferro no píer. “Verificamos que se trata de um impacto pontual. As observações levam a vários indícios de fragilidade do solo, que não suportou a pressão a intensa movimentação da empresa”, explicou o diretor do Imap, Maurício Souza.
O deslizamento de terra ocorreu em uma área que compreende o porto da mineradora Anglo American por volta de 00h30 do dia 28. Segundo os bombeiros, o desmoronamento fez com que caminhões, guindastes e parte da área administrativa da mineradora, que estavam em uma estrutura flutuante, caíssem no Rio Amazonas. Com o desabamento do píer, algumas embarcações que estavam ancoradas nas proximidades afundaram. Veículos e equipamentos do porto também foram dragados para o rio. Um navio mercante estava sendo carregado com minério no momento em que o píer flutuante desabou, a menos de Três quilômetros da capitania. Por causa do risco de desabamento, todas as