Engenharia civil
Portugal”. Congresso Nacional da Construção, IST, Lisboa, Dezembro 2001.
PATOLOGIAS CORRENTES
EM COBERTURAS PLANAS EM PORTUGAL
J. MENDES DA SILVA
Eng. Civil, Prof. Auxiliar
Dep. Eng. Civil
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
PEDRO A. GONÇALVES
Eng.º Civil
Mestrando do Dep. Eng. Civil
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
SUMÁRIO
No presente artigo, recordam-se e sistematizam-se as exigências básicas de concepção e execução das coberturas planas e identificam-se os principais defeitos observados. Tendo como base a análise de mais de uma centena de casos de obra, analisam-se as causas dos defeitos mais frequentes e apresentam-se exemplos de fichas de diagnóstico e reabilitação.
1. INTRODUÇÃO
As coberturas planas têm tido, ao longo dos últimos anos, uma significativa aplicação em
Portugal, seguindo a evolução das correntes arquitectónicas e usufruindo do aparecimento de novos materiais de impermeabilização e da melhoria de desempenho dos existentes.
O projecto das coberturas planas é, frequentemente, incipiente e não contempla toda a complexidade de exigências funcionais destas coberturas, nem prevê ou descreve todos os materiais envolvidos, nem as soluções construtivas particulares e localizadas. Além da qualidade do projecto, as coberturas planas exigem adequadas técnicas de execução e rigorosa preparação da mão-de-obra, que nem sempre se atingem. Deste modo, são recorrentes os defeitos das coberturas planas em Portugal, que surgem agravados pela ausência de legislação técnica específica e pelo reduzido impacto da homologação e certificação. As actuais acções de reabilitação das coberturas planas têm custos anuais que representam uma parcela elevada do valor da inicial dessas coberturas.
SILVA, J. Mendes; GONÇALVES, Pedro – “Patologias frequentes em coberturas planas em
Portugal”. Congresso