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Considerado o curso mais antigo do país – foi criado há mais de cem anos –, a Engenharia Mecânica é um dos ramos da engenharia que mais empregam e oferecem possibilidades de ascensão tanto na indústria quanto na pesquisa. O engenheiro mecânico está sempre ligado a uma empresa, quer desenvolvendo projetos, quer trabalhando no planejamento, no desenho ou na execução de processos e equipamentos mecânicos e eletromecânicos, veículos automotores, eletrodomésticos, brinquedos, sistemas de produção e instalações industriais.
Sua atuação, porém, não é isolada. Na área de processos, por exemplo, ele divide espaço com o engenheiro químico; na de geração de energia, com o engenheiro elétrico. Embora a indústria mecânica absorva cerca de 80% desses profissionais, nos setores de autopeças, metalúrgico e siderúrgico, há outros segmentos de forte atrativo: aeronáutico, aeroespacial, petroquímico e alimentício, de celulose, papel e usinas de açúcar e álcool, além de petróleo e gás. A Petrobras é, hoje, uma das maiores empregadoras. Para se ter uma idéia, no último concurso nacional, realizado no primeiro semestre de 2000, 90 vagas foram destinadas aos engenheiros mecânicos, contra 30 de outras modalidades. Esse otimismo deve-se à quebra do monopólio da empresa e à privatização das companhias de gás.
Outra área promissora é a de manutenção – toda empresa precisa desse profissional para os setores de instalações elétricas, sanitárias, tubulações etc. O setor automobilístico também está em franca expansão, com o estabelecimento de grandes companhias estrangeiras, como a japonesa Honda e a francesa Renault. Porém, nesse setor de fabricação, a Engenharia Mecânica passa por grandes transformações, com a automação das linhas de produção. Apesar de ainda serem usadas em muitas empresas, as máquinas tradicionais estão ultrapassadas e tendem a ser totalmente substituídas pelos equipamentos inteligentes.
“Por isso, não ha mais lugar para o profissional que