Eng.Ambiental
DA LAGOA DA PAMPULHA
DESVINCULAÇÃO DA REPRESA DE SUA PRÓPRIA BACIA
ENGº WILSON TEIXEIRA MOREIRA
Foi Engenheiro da Cemig, Consultor de Projetos da CHESF, Coordenador de Montagem em ITAIPÚ,
Diretor Técnico do DAE/MG, Coordenador de
Projetos na ENGEVIX e na LEME, Supervisor de
Construção na ENELPOWER e na ENERGPOWER, sendo hoje Consultor de Engenharia.
SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO
II - HISTORIA DA BARRAGEM
III – O ASSOREAMENTO DA REPRESA
IV - OS CRIMES AMBIENTAIS DA COPASA
V - AS OBRAS DOS CARRASCOS DA REPRESA
VI - AS AMEAÇAS QUE PAIRAM SOBRE A REPRESA
VII – A SOLUÇÃO DE ENGENHARIA PARA A REPRESA
VIII – CONCLUSÃO
FOTOS
I – INTRODUÇÃO
1 – OS PROBLEMAS DA LAGOA DA PAMPULHA
No ano de 1986, como membro do Plenário e da Câmara de Mineração e Bacias Hidrográficas da
COPAM – Comissão de Política Ambiental do Estado de Minas Gerais, presidida pelo então
Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia Walfrido dos Mares Guia, passei e inteirar-me de todos os problemas ambientais e sanitários que acometiam a Lagoa da Pampulha e, por ter-me tornado um autêntico estudioso do assunto, fui designado para emitir o Parecer Técnico que serviu de base para a suspensão da execução dos trabalhos de “Desassoreamento Através de Dragagem”, projetado pela Prefeitura de Belo Horizonte, através da SUDECAP, durante a gestão do ex-Prefeito
Sergio Ferrara e que apresentava-se como uma “Obra Inócua”, se fosse executada isoladamente, sem outras para evitar que os materiais de assoreamento, continuassem chegando na mesma.
2 – UM TRABALHO RECUSADO PELO PREFEITO
Durante a gestão do ex-Prefeito Pimenta da Veiga, foi criada a Secretaria Municipal de Meio
Ambiente que incumbiu-se de licenciar as obras ambientais do município de Belo Horizonte, quando preparei um antiprojeto de recuperação da Lagoa da Pampulha, denominado “Nova
Concepção Técnica para o Projeto”, que foi oferecido ao mesmo, através dos vereadores Eugênio
Parizzi e Arutana Cobério