Enfermeiro
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 05
METODOLOGIA 06
O DESAFIO DA HUMANIZAÇÃO NA UTI NEONATAL 06
CONSIDERAÇÕES FINAIS 09
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
INTRODUÇÃO
A UTI neonatal é um ambiente que carece de uma atenção especial por ser carregada de fortes sentimentos e conflitos que envolvem o ambiente de trabalho e o pessoal integrante do espaço, o recém-nascido e seus familiares, apresentando cada um deles um grau de vulnerabilidade e necessidades peculiares que devem ser adequadamente atendidas. Segundo Lamego (2005), a internação de um neonato em uma UTI expõe o bebê em um ambiente inóspito, a estímulos nociceptivos como o estresse e a dor, ruídos, luz intensa e contínua, bem como procedimentos clínicos invasivos , constantes frequentes na rotina, onde tal tratamento, do qual depende a sobrevivência do bebê, instaura vários desafios à criança e a seus pais. Diante deste quadro a assistência ao recém-nascido em tais unidades tem passado por importantes transformações, onde Brito (2010) salienta que não são somente os fatores biológicos influenciam no desenvolvimento neuropsicossocial, mas a ação de fatores de outra natureza tanto nos eventos precoces, ocorridos no período neonatal, como no desenvolvimento futuro onde, por exemplo, a interação entre os pais e criança influencia, positivamente, os resultados comportamentais, psicológicos e sociais. Nesse contexto, é observado que algumas ações têm sido adotadas nas unidades neonatais pelas equipes multiprofissionais de saúde, tais como: a implementação de grupos de apoio aos familiares, liberação de visitas de outros membros da família, a permanência dos pais junto ao filho internado, o método canguru, o incentivo à participação materna nos cuidados e na tomada de decisão do tratamento. O desafio da humanização nesse contexto representa assistir ao recém-nascido e sua família, onde é função do