Enfermagem
O transplante é indicado quando o paciente apresenta disfunções que comprometem a síntese hematopoiética tais como: anemia aplástica grave, mielodisplasia, leucemia, mieloma múltiplo e linfomas.
Para que ocorra a TMO, o 1º passo é a captação dos doadores a qual pode ser autólogo (usado da própria medulado paciente, coletado no momento oportuno); singênico (realizado entre gêmeos idênticos) e alogênico (envolve o enxertamento entre um doador e um receptor de origem genética diferente), sendo que em ambos os processos é utilizado uma agulha especial para aspirar as células da medula, retirando o equivalente a uma bolsa de sangue. Podendo citar também a utilização do cordão umbilical. Após a captação o cliente é submetido a quimioterapia, devendo assim permanecer na UTI por ser considerado um período crítico.
A fase pós-transplante é conhecida como aplasia celular, caracterizada pela queda do número de todas as células do sangue, levando o transplantado à incapacidade de se defender das infecções.
Todos os processos de TMO necessitam de uma equipe multidisciplinar, na qual a enfermagem deve estar inserida, estando atenta para prestar um cuidado humanizado, prestando orientações e assistência tanto para o cliente quanto para os familiares. Devido à sua toxicidade, a maioria das complicações ocorre durante os cem primeiros dias após o transplante, tornando importante a atenção à enfermagem quanto a infecções, distúrbios imunológicos, alteração do sistema hematopoiético e uso intensivo a múltiplos medicamentos.
As complicações do pós transplante podem ser agudas como doença do enxerto versus hospedeiro, falência da medula enxertada, rejeições e infecções; e também complicações crônicas do TMO como doença do