Enfermagem
Num hospital[->0], uma unidade de tratamento intensivo (sigla: UTI) ou unidade de cuidados intensivos (sigla: UCI) caracteriza-se como "unidade complexa dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar".
Conceito e estrutura
A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes agudamente doentes que porventura possuam chances de sobreviver, destina-se a internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É um ambiente de alta complexidade, reservado e único no ambiente hospitalar[->1], já que se propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas.
As doenças[->2] são inúmeras o que torna muito difícil a compreensão de todas elas. Porém, os mecanismos de morte[->3] são poucos e comuns a todas as doenças. É atuando diretamente nos ditos mecanismos de morte que o médico intensivista tira o paciente de um estado crítico de saúde com perigo iminente de morte, pondo o mesmo em uma condição que possibilite a continuidade do tratamento da doença que o levou a tal estado (doença de base).
Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são:
· Infarto Agudo do Miocárdio[->4];
· Desconforto Respiratório[->5];
· Acidente Vascular Cerebral[->6]; e
· hipotensão arterial refratária[->7].
Ainda é funçao da UTI amenizar sofrimento tais como dor e falta de ar, independente do prognóstico.
Os profissionais que atuam nestas unidades complexas são designados intensivistas[->8]. A equipe de atendimento é multiprofissional e interdisciplinar, constituída por diversas profissões: médicos[->9], enfermeiros[->10], farmacêuticos[->11],terapeuta ocupacional[->12], fisioterapeutas[->13], nutricionistas[->14], psicólogos[->15] e assistentes sociais[->16].
As UTI a partir da década de 1930[->17]