Enfermagem
O Cristianismo foi à maior revolução social de todos os tempos. A lei da caridade e o amor incondicional, mesmo aos seus inimigos foi sua maior influência. Pobres e enfermos foram especialmente objetos da Igreja. São Pedro organizou os Diáconos e diaconisas para socorrê-los. Seus trabalhos duraram três séculos, mas foram perseguidos por pagãos e judeus. Somente com o imperador Constantino a Igreja foi declarada livre para exercer suas atividades. A partir daí as dioceses, dirigidas por bispos, organizaram hospitais e casas de recolhimento. Diaconias: lugar onde se recolhiam doentes, mas devido ao grande número de necessitados, começou-se a criar instalações maiores e permanentes. Os séculos IV e V foram períodos do florescimento dos hospitais, que recebiam doentes, órfãos, velhos, aleijados e peregrinos. Distintas damas passaram a se dedicar aos pobres e doentes e a transformar suas casas em casas de caridade. Destacamos Santa Paula, Fabíola e Marcela e foram as primeiras mulheres, sob os cuidados de São Jerônimo, a se dedicarem a estudos chamados profundos. MONAQUISMO: Nos últimos tempos do Império Romano, várias agremiações de serviço foram estabelecidas por homens virtuosos e religiosos. São Bento foi o mais celebre organizador. Os mosteiros beneditinos se espalharam em países europeus (Itália, França, Inglaterra e Alemanha), onde os monges exerciam atividade com a terra, fabricavam objetos, copiavam manuscritos, organizavam escolas e bibliotecas, cultivavam plantas medicinais e mantinham hospitais para os pobres. Até hoje existe a prática entre oração e trabalho, sem excessos que desfavoreçam a saúde. AS ABADESSAS: dirigiam os conventos e trabalhavam para o progresso dos hospitais e cuidados aos doentes.
Santa Hildegarda: nobre, adquiriu conhecimentos de Ciências naturais, Enfermagem e Medicina. Escreveu sobre doenças do