Enfermagem
O descolamento prematuro é a separação da placenta (o órgão que nutre o feto) de sua ligação com o útero antes de o bebê nascer.
Quando ocorre um descolamento, o suprimento de oxigênio e de nutrientes para o bebê pode ficar comprometido e pode ocorrer um sangramento grave, perigoso tanto pra a mãe como para o filho. Esse tipo de condição aumenta o risco de o bebê ter problemas para crescer dentro do útero (se o rompimento é pequeno e passa despercebido), de nascer prematuramente ou até, em casos extremos, de não sobrevive.
O descolamento de placenta é mais comum no 3º trimestre da gestação, embora possa parecer em qualquer ponto da gravidez, depois da 20ª semana de gestação.
Na maioria dos casos, há sangramento vaginal, que pode variar de uma pequena quantidade até um jato repentino e mais volumoso. O problema é que algumas mulheres o sangue fica retido no útero, atrás da placenta, e não dá para perceber nada. Um sangramento não necessariamente vem do útero, ele pode ocorrer na região vaginal ou do colo do útero e ser proveniente de algum tipo de infecção, laceração, pópilo ou outras causas.
Se a gestante estiver perto da data prevista para o parto, ele vai ser adiantado, mesmo que não seja grande, para que a placenta não se solte ainda mais, na maioria dos casos é feita uma cesariana. Se o deslocamento for pequeno, mas o bebê ainda muito prematuro (menos de 28 semanas) é possível que os médicos tentem esperar um pouco mais, desde que a mãe e o bebê estejam bem. É sempre uma questão de medir os riscos de o deslocamento piorar contra os de um bebê nascer prematuro demais. Muitas vezes os médicos acabam passando remédios como corticoesteróides para ajudar no amadurecimento dos pulmões do bebê, dependendo do caso, se for mais leve a gestante apenas ficará de repouso, sem muito esforço.
Não se sabe com certeza o que leva à maioria dos descolamentos de placentas, mas esse tipo de condição é mais comum em mulheres que: * Já tiveram descolamento