Enfermagem Wanda Horta
INTRODUÇÃO A esclerose múltipla (EM) é uma doença auto-imune, crônica, que afeta o sistema nervoso central (SNC). Não tem causa definida e surge em adultos jovens, com idade entre 20 e 40 anos, comprometendo movimentos e visão. Embora a sua causa seja desconhecida, a maioria dos estudos sugere que a interação de fatores genéticos e ambientais levam à lesão tecidual através de mecanismos auto-imunes (TAKAYANAGUI, 2007).
A doença afeta mais as mulheres, numa proporção de três para um. Sintomas como perda de visão unilateral, diminuição da força nas pernas e nos braços, formigamentos, dores faciais e vertigens, devem ser bem analisados pelos médicos, pois podem representar o início da doença, sendo que em todo o mundo existem cerca de 2 milhões de portadores da doença. No Brasil estima-se a existência de 25 mil portadores de esclerose múltipla (TAKAYANAGUI, 2007
Pode ser definida como
“Doença desmielinizante e inflamatória, de provável etiologia auto-imune que compromete o sistema nervoso central (SNC) e cuja susceptibilidade é determinada por fatores complexos, tais como: a carga genética e a influência ambiental” (ADAMS; VICTOR, 1996; CALLEGARO et al, 1992 apud OLIVEIRA et al, 1999).
Uma outra definição para a doença é: “Crônica, de caráter inflamatório e degenerativo” (O’CONNOR, 2002 apud MORALES et al, 2007). Formas da esclerose múltipla
Os tipos básicos de esclerose múltipla são definidos de acordo com Kalb, 2000 apud Almeida et al, 2007, em quatro formas, o surto-remissão, progressiva primária, progressiva secundária e progressiva recorrente.
Moreira et al (2000), define as formas de esclerose múltipla como:
Remitente-recorrente: definida naqueles pacientes que apresentam surtos claramente definidos com remissão completa ou incompleta, mantendo períodos sem progressão entre os surtos.
Surto: é a ocorrência de sintomas de disfunção neurológica com mais de 24h de duração.
Secundariamente