Enfermagem neonatal
IUniversidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Hospital Universitário Gafrée Guinle. Rio de Janeiro-RJ, Brasil
IIUniversidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Departamento de Enfermagem Materno Infantil. Rio de Janeiro-RJ, Brasil
IIIUniversidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem. Santa Maria-RS, Brasil
Endereço para correspondência
RESUMO
Entender que cuidado ao recém-nascido prematuro perpassa por diversas ações que estão, por vezes, imbricadas na rotina predominante nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, requer que profissionais compreendam a sutileza entre o cuidado no sentido de atividades e procedimentos realizados no dia-a-dia, e cuidado no sentido existencial de ser e cuidar do outro. Este estudo, na abordagem fenomenológica heideggeriana, objetivou desvelar o sentido existencial do cuidado às mães de bebês prematuros internados em UTIN. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, foram realizadas entrevistas com nove mães. A análise pelo método heideggeriano desvelou que o ser-mãe, ao ser-com-o-filho, também se sente cuidada pelos profissionais que propiciam que enfrente esse momento existencial de maneira mais segura.
Descritores: Recém-Nascido Prematuro; Interação Mãe-Filho; Terapia Intensiva Neonatal; Enfermagem.
ABSTRACT
Understanding that care to preterm infants goes through the various steps that are sometimes intertwined in the predominant routine in neonatal intensive care units, requires that the professionals understand the subtleties that hold between caring in the sense of activities and procedures performed in