Enfermagem Comunit ria digitado

1. ROMPIMENTO DE UM EQUILÍBRIO.

Sinal coletivo, mas também individual. A doença é, de fato, com freqüência, ou pelo menos inicialmente, a somente a expressão de dificuldades na vida de uma pessoa. Em certos casos, mesmo a explosão de uma grave doença pode ser uma desagradável reação pelo risco do rompimento de um equilíbrio. Acontece, às vezes que, “quando existe uma doença, o individuo que a apresenta termina freqüentemente por usá-la como momento de síntese e de expressão dos seus conflitos. Mas mesmo as doenças dos outros sintetizam, às vezes, preconceitos e comportamentos inconvenientes. Indica preconceitos e a recusa em aceitar a diversidade existente.

2. O SINAL OCULTO E DISTORCIDO.

Estes fenômenos, exatamente porque nesta situação se torna difícil agir, isso acontece mais ainda pela dimensão coletiva das doenças; e verifica-se através de dois mecanismos: o ocultamento ou a distorção do sinal.
Ocultamento: eis como o sinal hematúria, presente num individuo e sucessivamente em outros indivíduos semelhantes, que vivem nas mesmas condições e estão sujeitos aos mesmos distúrbios, foi reprimido ao invés de ampliado. Não foi reconhecido como expressão de uma condição insalubre de trabalho, que deve ser enfrentada com uma obra de prevenção.
Distorção do sinal: quando o fenômeno patogênico coletivo assume tal evidência, por gravidade, número, simultaneidade dos casos, e de não poder ser mais escondido, a pesquisa do culpado, então, é quase sempre desviada para fatores naturais, estranhos à história concreta e à responsabilidade dos homens.

3. A EPIDEMIOLOGIA.

Como agir em relação à doença, considerada como sinal? Mesmo ela sendo hoje freqüentemente reprimida, a exigência fundamental é revelá-la e ampliá-la. Para isso é necessário envolver não somente todos os profissionais de saúde, mas também os cidadãos e as instituições públicas. Os estudos epidemiológicos são feitos com rigor, partindo de alguns dados, do diagnóstico individual e do exame das condições