Energias alternativas

864 palavras 4 páginas
A Guerra Pelo Solo Urbano

Há poucos dias, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), ao discutir o tema “capacidade de suporte ambiental das regiões metropolitanas brasileiras”, tentou dar início a “uma regulamentação específica que defina parâmetros de impacto ambiental para as cidades brasileiras”. Tema complicadíssimo, tendo em vista a difícil situação nessa área em praticamente todas as grandes cidades brasileira. E no âmbito da discussão segundo o comunicado divulgado, debatem-se razões pelas quais “em Brasília, por exemplo, o crescimento da cidade degradou os mananciais de água”. Vale a pena refletir um pouco sobre essa afirmação. Quando se escolheu essa região do Planalto Central para ser a nova capital brasileira, não só os conhecimentos tidos ambientais eram bem menos consistentes que hoje como – e provavelmente por isso – não se levou em conta que a área hoje ocupada pelo Distrito Federal, por situar-se numa das regiões de maior altitude do planalto, era de relativa escassez de recursos hídricos. Ainda assim, com Lúcio Costa pensou em uma cidade eu tivesse no máximo 500 mil habitantes, essa característica não chegou a ser considerada um obstáculo. Entretanto, antes mesmo de chegar a 50 anos, no final do século 20, Brasília crescia em ritmo galopante, atraindo, por ter o mais alto nível de renda do país, migrantes de toda parte, a cidade, em sua primeira década, passou a população de 88,3 mil habitantes em 1960 para 516 mil em 1970; em 1980 já eram 1,13 milhão, até chegar a mais de 2 milhões nesta década – com taxas assombrosas de crescimento. Nesse processo, recursos hídricos passaram a ser um problema de graves proporções, agravando pela especulação imobiliária desenfreada, criação de condomínios ilegais e favelas (chegaram a ser quase 60 só no Plano Piloto) etc. A solução encontrada para as favelas, além das cidades-satélites, foi a dos “assentamentos” – como Samambaia, Riacho Fundo, Paranoá e outros – que hoje são

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