Energia
Nos dias de hoje, inúmeros meios para transferência de dados são utilizados: cabos coaxiais, fibra ótica, link de microondas e radiofreqüência são alguns exemplos. Entretanto, as concessionárias distribuidoras de energia elétrica ainda utilizam funcionários para o procedimento de leitura dos seus medidores eletromecânicos de consumo, responsáveis por tarifar a energia entregue aos clientes, que fica sabendo o quanto gastou no mês, apenas quando a conta de energia chega à residência, não tendo um controle de seus gastos. Do ponto de vista da energia, estamos cercados por dispositivos sem inteligência. Para a maioria das pessoas, a energia é a terceira maior conta depois da hipoteca e da prestação do carro. Por sua vez, algumas empresas de energia sabem tão pouco sobre o consumo de seus clientes que, se houver falta de energia, eles descobrem isso quando a primeira pessoa liga para reclamar. Eles conhecem a extensão da falta de energia com base no número de telefonemas que recebem. Não é um sistema de controle muito eficiente. Hoje em dia, no Brasil, a maior parte das medições de consumo de energia elétrica envolve a leitura de um mostrador presente nos medidores eletromecânicos, o totalizador, exigindo o deslocamento do funcionário da concessionária para coletar as informações. Esse método de leitura ainda não é automático e por esse motivo envolve três etapas principais. Uma etapa para o deslocamento do funcionário ao estabelecimento consumidor para registrar o consumo. A outra etapa compreende a chegada ao local, leitura do totalizador e registro no papel. Em uma ultima etapa, transferem-se as informações do papel ao banco de dados, o que normalmente é realizado por outro funcionário. Esse modo de realizar o serviço de leitura do consumo envolve um custo operacional, com pagamento de funcionários, transporte e material de trabalho. Alem disso como todo o trabalho é manual, ele torna-se