Energia
Energia, nas suas diversas formas, é um dos elementos fundamentais para a sobrevivência e bem-estar humano. Mas a compreendemos também como elemento de risco ao planeta e de gerador de inúmeros problemas socioambientais. Trata-se de uma problemática ampla, em que podemos estabelecer interfaces com outras areas não estruturadas somente em critérios técnicos e econômicos, mas voltado mais para a sobrevivência do planeta e para a expansão do desenvolvimento social para toda a população.
Podemos nos perguntar, o que bloqueia as mudanças de perspectivas no setor de energia? Certeza da necessidade cada vez maior de energia; certeza de que os combustíveis fósseis predominarão ainda por, pelo menos algumas décadas. Substituir fontes de energia tradicionais por outras “ambientalmente correta”, a partir de razões puramente sociais e ambientais seria algo novo no mundo. Esta talvez seja a maior dificuldade para que tais formas de energia deslanchem.
Foi o que aconteceu, por exemplo, no caso de dois momentos onde ocorreu tal fenômeno, nas duas Revoluções Industriais. Primeiro o carvão subvertendo a geração de energia a partir da lenha. E posteriormente, o petróleo subvertendo a economia estruturada no carvão.
PROBLEMA:
O uso de energia sempre esteve presente nas relações e no desenvolvimento da espécie humana. Inicialmente, a humanidade, devido às suas necessidades, valia-se de formas mais simples de energias encontradas na natureza, como a força motriz dos ventos, rios, o uso de lenha, etc.
Após esse período, com a crescente necessidade de obtenção e de uso de formas de energia mais potentes, as energias fósseis como o petróleo e o carvão mineral foram logo incorporadas.
Se por um lado a grande abundância na natureza de energias fósseis e seu preço inicialmente reduzido possibilitou ao homem um salto desenvolvimentista antes nunca visto, por outro lado a crescente demanda por essas formas de energia também fez com que o preço subisse de forma