Energia
As placas fotovoltaicas viram tendência no mercado, pois, apesar do alto custo inicial, só trazem benefícios aos condomínios.
Não há como negar. As energias renováveis e não-poluentes ganham cada vez mais importância em escala global. E com os condomínios, não é diferente. Nessa corrida pela preservação do planeta, alternativas verdes são vistas como prioridade por muitos síndicos não somente pelo fato de amenizarem os problemas ambientais, mas também, pela economia que proporcionam. O aproveitamento da energia solar, por exemplo, é uma das vias mais eficazes de se obter estes dois fatores.
A produção residencial de energia elétrica solar é garantida, basicamente, por meio de um sistema de placas fotovoltaicas. Este modelo já é economicamente viável para até 15% dos domicílios brasileiros, segundo um estudo divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia. A pesquisa diz que o custo da geração de eletricidade nas residências brasileiras, a partir de um equipamento como este, seria de R$602 por megawatt-hora (MWh), muito mais barato do que a energia convencional vendida por dez das mais de 60 concessionárias do país. O cálculo foi feito com base no custo médio de instalação de um painel com a menor potência.
Apesar destas vantagens, as placas dificilmente são encontradas nos condomínios brasileiros. E a principal dificuldade relatada ainda é o custo da implantação do sistema. Contudo a empresa Energia Pura, especializada em diversos tipos de sistemas de energia renovável, diz que este panorama deve mudar. “A consciência da população ainda é lenta, mas há uma boa perspectiva de mudança. A energia solar em residenciais tem crescido muito e deve virar uma tendência no futuro”, aponta ele, lembrando que as placas têm uma vida útil longa (de pelo menos 25 anos), são fáceis de instalar, podem ser adaptadas para qualquer ambiente e proporcionam uma grande economia a longo prazo, contrariando seu