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6. Um pouco da nossa história
A colonização de Petrópolis se deu com as concessões de terras a partir de 1686. Das sucessões hereditárias e vendas a terceiros surgiram as Fazendas do Córrego Seco, Itamarati, Samambaia, Corrêas, Quitandinha,
Velasco e Morro Queimado.
No segundo decênio do século XVIII, com a abertura do atalho no Caminho Novo aberto por Soares Proença, ligando o Porto da Estrela com o Sítio de Garcia Rodrigues, atual Paraíba do Sul, mais colonos são atraídos para a região.
Portanto, a região onde se localiza Petrópolis era um lugar que servia de passagem entre o Rio de Janeiro e
Minas Gerais e que chamou a atenção de D. Pedro I por volta de 1830, levando-o a adquirir a Fazenda do
Córrego Seco, pela quantia de vinte contos de réis, acrescida no ano seguinte da gleba no Alto da Serra.
Com a abdicação de D. Pedro I em 1831, essas propriedades ficam arrendadas até 1842. Após a morte de D.
Pedro I, foram passadas às mãos de seu filho, D. Pedro II, e graças ao Major Júlio Frederico Koeler, engenheiro do exército de Sua Majestade, e de Paulo Barbosa, mordomo da Casa Imperial, a então fazenda ganhou um arrojado plano urbanístico, que resultou na fundação da cidade em 16 de março de 1843.
Características desse projeto podem ser apreciadas ainda hoje, quando se caminha pelas ruas do Centro
Histórico, outrora sede da Córrego Seco e em cujo coração encontra-se o Museu Imperial.
Numa época em que o pioneirismo dava o tom da História, Petrópolis abriu os braços para imigrantes alemães, italianos e portugueses, entre outros. Os alemães tiveram participação fundamental na construção da primeira estrada de ferro brasileira, inaugurada pelo Barão de Mauá em 1854, ligando o Porto de Mauá à
Raiz da Serra, facilitando, assim, o acesso a Petrópolis. E a Estrada União e Indústria foi primeira estrada de rodagem brasileira, inaugurada em 1861, ligando Petrópolis a Juiz de Fora, MG.
Mesmo com a Proclamação da República e exílio da Família Imperial,

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