Energia
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FLUXO DE ENERGIA EM COMUNIDADES AQUÁTICAS, COM ÊNFASE EM
ECOSSISTEMAS LÓTICOS
Carla Ferreira Rezende1,2,3*, Érica Maria Pellegrini Caramaschi1 & Rosana Mazzoni2
1
Laboratório de Ecologia de Peixes, Instituto de Biologia, Departamento de Ecologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Av. Mal. Trompowski, s/n CCS Bloco A - Ilha do Fundão, CEP 21941-590 - Rio de Janeiro, Brasil
2
Laboratório de Ecologia de Peixes, Departamento de Ecologia, Universidade do Federal do Rio de Janeiro, Av. Mal. Trompowski, s/n CCS Bloco
A - Ilha do Fundão, CEP 21941-590 - Rio de Janeiro, Brasil
3
Laboratório de Ecologia de Peixes, Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Departamento de Ecologia, Universidade Estadual do Rio de
Janeiro, Rua São Francisco Xavier 524, Maracanã, CEP 20550013 - Rio de Janeiro, Brasil
* E-mail: carla.fr@ufrj.br
RESUMO
Os trabalhos de Lindeman (1942), seguidos pelos trabalhos de Odum (1956, 1957), desperteam o interesse de ecólogos sobre questões a cerca da produção biótica e do fluxo de energia em sistemas aquáticos. A ecologia energética ocupa-se fundamentalmente da forma como a energia transita no interior do sistema.
Ao nível ecossistêmico o fluxo de energia desenvolve uma série de reações químicas que podem liberar ou absorver calor. Essas funções atuam primeiramente ao nível individual, populacional (Odum & Smalley 1959) e, posteriormente, ecossistêmico (Odum 2001). Odum foi o primeiro a desenvolver uma abordagem para medir o estado de maturidade do sistema que era atingido quando observado incremento de biomassa. Essa avaliação termodinâmica media o estágio de maturidade dos ecossistemas, e verificava o desempenho de cada componente, alicerçado ao manejo de populações naturais. A aplicação da teoria de Odum pode ser desenvolvida com análises sobre redes tróficas que permitem quantificar o estágio de evolução de um ecossistema, através das propriedades emergentes. A ausência de dados