ENERGIA E INCLUSÃO NO MEIO RURAL
Há mais de 60 anos, o cooperativismo brasileiro contribui para a fixação do homem no campo, seu desenvolvimento e inclusão social, por meio da geração de energia elétrica. As cooperativas de eletrificação rural realizam as suas operações sociais com o fornecimento de energia a associados ou a consumidores comuns.
Junto com seus associados, as cooperativas foram à luta em busca de recursos, compra de materiais, elaboração de projetos e execução das obras para a manutenção e distribuição dos seus sistemas de energia. A energia elétrica é um insumo importante para o aumento da produção agrícola e ao bem-estar social.
Ao possibilitar a iluminação, as cooperativas também proporcionam: - Incentivo à criação e ao desenvolvimento de agroindústrias; - Aumento da produção e produtividade das explorações agrícolas e pecuárias; - Economia de divisas, ao substituir de derivados de petróleo por energia elétrica; - Incremento de venda de motores, equipamentos agrícolas e eletrodomésticos; - Interiorização da força de trabalho e redução o êxodo rural; - Aumento da geração de impostos municipais, estaduais e federais; - Criação de novas oportunidades de trabalho, no campo e nas cidades do interior; - Conhecimento e maior informação pelo acesso aos meios de comunicação; - Melhor qualidade de vida e bem-estar social.
Sem encontrar nada pronto, as cooperativas tiveram que conquistar seu espaço e superar desafios junto com seus associados. Isso trouxe resultados singulares, como o percentual de quase 100% das propriedades rurais eletrificadas nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. É o cooperativismo organizado, gerando riquezas para o Brasil, cujas sobras são reinvestidas no aperfeiçoamento e aprimoramento dos serviços, ou distribuídas aos associados, conforme decisão coletiva, tomada em assembleia geral.
Cooperativas de eletrificação rural no Brasil: - 125 entidades; - 750 mil