Energia Renovável
Agosto/2014
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INTRODUÇÃO
As fontes de energia convencional e não convencionais são de fundamental importância, em especial na atual sociedade capitalista. Essas substâncias, após serem submetidas a um processo de transformação, proporcionam energia para o homem cozinhar seus alimentos, aquecer e iluminar o ambiente, etc.
Contudo, foi com o advento das Revoluções Industriais, juntamente com a intensificação do processo de urbanização, que a utilização das fontes energéticas teve um aumento extraordinário. O atual modelo capitalista é altamente dependente de recursos energéticos para o funcionamento das máquinas industriais e agrícolas; os automóveis também necessitam de combustíveis para se deslocarem; e a urbanização aumentou a demanda de eletricidade.
Diante desse cenário, o consumo de energia convencional aumentou de forma significativa, fato que tem gerado grandes problemas socioambientais. Isso porque as fontes utilizadas são de origem fóssil (carvão, gás natural, petróleo), e sua queima libera vários gases responsáveis pela poluição atmosférica, efeito estufa, contaminação dos recursos hídricos, entre outros fatores nocivos ao meio ambiente.
Outro aspecto negativo do consumo de energia convencional é que ela não é renovável, ou seja, elas se esgotarão da natureza. Segundo estimativas da Agência
Internacional de Energia (AIE), caso se mantenha a média de consumo das últimas décadas, as reservas de petróleo e gás natural irão se esgotar em 100 anos e as de carvão, em 200 anos.
A energia nuclear, também de origem não renovável, é motivo de várias manifestações contra o seu uso, pois pode haver a liberação de material radioativo em caso de acidentes em uma usina nuclear, como os que ocorreram em Chernobyl
(Ucrânia) e em Fukushima Daiichi (Japão).
Com o intuito de diversificar a matriz energética, várias pesquisas foram desenvolvidas para a obtenção de fontes não