energia nuclear
A energia elétrica é fator essencial para assegurar o crescimento econômico do país e a qualidade de vida da sua população, porém, os recursos hídricos disponíveis nas proximidades dos principais centros consumidores estão se esgotando.
Além disso, os licenciamentos ambientais dos aproveitamentos hídricos remanescentes e economicamente viáveis estão se tornando cada vez mais difíceis.
No quadro geral de geração de energia no Brasil, entre todas as formas comercialmente viáveis, o percentual de participação por fonte nuclear e de outras fontes é mostrado na figura 2, verifica-se o baixo aproveitamento com relação ao urânio e seus derivados, apenas 1,40%.1
O Brasil possui a sexta maior reserva mundial de urânio e instalações industriais do Ciclo do Combustível, operadas pela INB (Indústrias Nucleares do Brasil), que nos garante independência no suprimento de combustível nuclear.
Segundo a INB, com o aumento da extração de urânio, a quantidade será suficiente para suprir a demanda de combustível das usinas nucleares brasileira, Angra 1, 2 e 3 e de mais oito usinas de 1 GW, previstas no Plano Nacional de Energia 2030 (PNE 2030), para suprir a exigência dos 8GW à matriz energética brasileira , mantendo-se o atual crescimento do PIB em torno de 5,2% anual.
O consumo de energia elétrica por habitante no Brasil (aproximadamente 2.000 kWh/hab) é muito baixo quando comparado com países mais desenvolvidos (cerca de 8.000 kWh/hab no Japão, 7.000 kWh/hab na Alemanha e 13.500 kWh/hab nos Estados Unidos) e, portanto, o país precisa de novas fontes de energia para assegurar o seu crescimento industrial e o bem-estar da população.
Em 2002, as usinas nucleares do Brasil, Angra I e Angra II produziram juntas um total de 13,8 TWh. Quando entrar em operação, Angra III produzirá aproximadamente 10 TWh por ano.
Com essa produção, o Brasil ocupará o 25º lugar no ranking Participação da Energia Nuclear na