Energia nuclear e meio ambiente
Durante a Segunda Guerra Mundial a energia nuclear demonstrou sua capacidade de causar danos, como ocorreu nas cidades de Hiroshima e Nagasaki.
Segundo a maioria dos cientistas, a queima de combustíveis fósseis, como petróleo, gás e carvão, liberam na atmosfera os chamados gases causadores do efeito estufa, que constituem um fator chave do aquecimento da Terra. Este fenômeno fortalece os furacões e eleva o nível do mar, a freqüência dos incêndios florestais e as catástrofes agrícolas, de acordo com esta teoria. Entre esses científicos, muitos acreditam que a energia nuclear, que produz menos emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa, oferece uma solução parcial para o problema. A energia nuclear também traz benefícios para a sociedade, como a utilização das radiações em múltiplas aplicações na medicina, indústria, agropecuária e meio ambiente. Cada um desses usos insere esta energia em um determinado campo de acontecimentos. Assim é que o uso medicinal a insere no ambiente hospitalar e o uso na produção de energia elétrica, no âmbito das relações de moradia e de iluminação pública, por exemplo. Em cada um desses ambientes há uma potencialidade de danos e riscos.
Os problemas ambientais estão relacionados com os acidentes que ocorrem nas usinas e com o destino do chamado lixo atômico .Este “lixo atômico” é a questão mais discutida sobre energia nuclear e meio ambiente.
Acidente em Chernobyl:
O acidente nuclear de Chernobyl, 26 de abril de 1986, como resultado de uma série de falhas de engenharia e controle, ocorreu um superaquecimento do reator número 4 da Usina Nuclear de Chernobyl, próximo à cidade de Kiev, na Ucrânia (ex-URSS). O superaquecimento provocou uma explosão que deslocou a tampa do reator, de duas mil toneladas, lançando na atmosfera uma nuvem contendo isótopos radioativos. Tal nuvem subiu até cerca de 5 km de altitude e se alastrou por vários países da Europa, sendo detectada a muitos