Energia Eólica
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante este período pode-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco.
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.
Depois de “Energia Eólica brasileira”
A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica(Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas.
O potencial eólico brasileiro é de 143,5 GW (Giga Watts).
Quanto maior o potencial, mais vai diminuindo os problemas com relevo e rugosidade do solo e outros obstáculos distribuídos ao longo da região. Esse potencial de 143,5 GW representaria a geração de energia de 146 milhões de residência. A energia eólica não é energia firme, ou seja, com fornecimento constante. Assim, sua energia é armazenada em baterias ou trabalha em conjunto com as hidrelétricas, ajudando, por exemplo, no abastecimento dos reservatórios dessas usinas.
Embora o Brasil ainda não tem condições de ter uma matriz energética diversificada - uma vez que hoje depende, principalmente, das hidrelétricas e termelétricas - a fonte que mais cresce no país atualmente é a energia eólica.
Ao levarmos em conta os parques em construção e a energia já contratada, teremos energia suficiente para abastecer mais de 20 milhões de casas no