Energia Eólica e o incentivo estatal no Brasil

O Estado, como fundamental agente de incentivo as práticas sociais e sustentáveis, ao lado de agências não governamentais (ONGs), deve incentivar todas as “energias verdes”, assim chamadas por terem pouca ou nenhuma consequência negativa no meio ambiente. Dentre estas, o destaque desde 1990 vem sendo da energia eólica, com crescimento em torno de 27% ao ano.
A geração de energia eólica no mundo em 2009, 158 gigawatts (GW), seria o suficiente para sustentar o Brasil no mesmo período, com consumo médio de 70 GW. E há ainda muito espaço para expansão da mesma, especialmente com seu custo em ciclo estável de baixa gradual com o investimento na produção dos aerogeradores. Em 2003, foi o tipo de energia que mais cresceu nos Estados Unidos.
E expansão é especialmente devido as medidas do governo. O Brasil, por exemplo, tem grande potencial em energia eólica. Publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro mostra que o território brasileiro tem capacidade para gerar até 140 gigawatts, mas atualmente a capacidade instalada é de 1 GW, o que representa menos de 1% do potencial. Se pudermos observar, o potencial eólico brasileiro é mais de todo o potencial elétrico instalado no país atualmente.
Com uma melhor canalização disto, podemos melhorar nosso sistema energético. Nossas usinas termoelétricas por exemplo são acionadas apenas nos períodos de seca, já que temos predominância de energia hidrelétrica e a mesma é afetada em tais períodos. Mas é justamente, no nordeste, que nesse período os ventos se intensificam, possibilitando sua utilização pela energia eólica.
Os equipamentos necessários, porém, são muito caros, e, portanto, incentivos fiscais e apoio do governo é fundamental. Estes, com a abundância da disponibilidade do recurso explorado, o vento, tem levado diversas nações a estabelecer tais benefícios e dirigindo estes investimentos financeiros para esta ascendente produção energética. No Brasil, todos