energia eolica
A energia eólica vem aumentando sua participação no contexto energético brasileiro nos últimos anos. Desde a criação do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas deEnergia Elétrica), e, posteriormente, os sucessivos leilões de compra e venda deste tipo de energia.
Em dezembro de 2012, o Brasil contava com 84 parques eólicos em operação, distribuídos principalmente pelas regiões e sul .
O compromisso estabelecido pelo governo é o de diversificar a matriz energética, organizar leilões que contratem energia pelo menor preço e que garantam a sustentabilidade ambiental. A energia eólica vem se mostrando mais competitiva a cada ano e vem ganhando espaço nos leilões.
Além de ser uma fonte renovável e competitiva, a energia eólica se apresenta como complementar à fonte hidrelétrica, na medida em que os melhores ventos ocorrem nos períodos de menor regime de chuvas. A geração eólica auxilia na recomposição dos níveis dos reservatórios, ou seja, possibilita a formação de acúmulo de água para geração futura.
O Brasil é o país mais promissor do mundo em termos de produção de energia eólica, na avaliação do Global Wind Energy Council, organismo internacional que reúne entidades e empresas relacionadas à produção desse tipo de energia. Ao final de 2012, o País ocupava o 20º lugar no mundo em capacidade instalada de geração de energia a partir da força dos ventos.
Os mapas eólicos desenvolvidos pelo Centro Brasileiro de Energia Eólica apontam que os ventos brasileiros apresentam ótimas características para a geração elétrica, com boa velocidade , baixa turbulência e boa uniformidade, o que possibilita fatores de capacidade de geração em alguns parques de até 50%. O potencial brasileiro de energia eólica é estimado em um pouco mais de 140 GW, avaliado para torres de 50 m de altura. Estima-se que o potencial possa mais que dobrar se forem consideradas torres de mais de 100 m de altura.
Em breve, o Nordeste contará com cinco novos parques