Energia alternativa

A ciência geográfica
A geografia inicialmente foi uma criação grega que agregava uma série de conhecimentos dispersos. Até o final do século XVIII não se podia dizer que o conhecimento geográfico era algo padronizado. A sistematização do conceito geográfico só veio a ocorrer no início do século XIX. Isso se deu porque os conhecimentos autônomos, particulares, só foram suficientemente amadurecidos nesse período histórico. Os pressupostos históricos da sistematização geográfica objetivaram-se no processo de avanço e domínio das relações capitalistas de produção.
O primeiro desses pressupostos dizia a respeito do conhecimento da extensão real do planeta Terra. Isto é, era necessário que a terra fosse conhecida, para que fosse pensado na forma unitária de seu estudo.
Outro pressuposto necessário era a existência de um conjunto de informações de vários lugares do planeta, ou seja, que os dados referentes aos pontos mais diversos da superfície já estivessem levantados (com uma margem de confiança) e agrupados em grandes arquivos. Tal condição fornece uma base para que haja a comparação em geografia.
O último pressuposto para o surgimento de uma geografia unitária era o desenvolvimento e aprimoramento da cartografia, o instrumento de trabalho do geógrafo.

Determinismo geográfico
Após a unificação do estado nacional alemão, no ano de 1871, a Alemanha passou a difundir a idéia de espaço vital, ou seja, que necessitava de um espaço maior, para seu progresso capitalista. O mundo sofria as conseqüências da segunda revolução industrial e como precisavam de mercado, haverá a partilha da África e da Ásia (neocolonialismo).
A Alemanha, então, vai dizer que o “homem é produto do meio” (idéia do determinismo), ou seja, o homem só crescerá, se o meio lhe der possibilidade para que isso aconteça. O determinismo justificava a expansão territorial através da partilha da exploração das colônias africanas. Justifica o sucesso, o poder, o desenvolvimento, a expansão e o domínio,