Endossimbiose Sequencial
Endossimbiose Sequencial
ENDOSSIMBIOSE SEQUENCIAL
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Também conhecida como Endossimbiose Sequencial, foi
proposta por Lynn Margulis, que afirma que as mitocôndrias e cloroplastos existentes nas células eucarióticas surgiram graças a uma associação simbiótica.
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Essa teoria se baseia no fato de a mitocôndria conter material
genético (DNA mitocondrial), semelhante ao de bactérias, e o código genético do DNA mitocondrial ser diferente do código genético do DNA nuclear.
•A partir
dessa teoria, podemos considerar que os ancestrais das mitocôndrias e cloroplastos eram organismos endossimbiontes, ou seja, organismos que vivem dentro de outro organismo.
•Após
englobar a célula procariótica autotrófica, ela permanece mantida no citoplasma da célula hospedeira sem que houvesse degradação. Os dois organismos, então, começaram a viver em simbiose e, posteriormente, ficam incapacitados de viver isoladamente.
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As mitocôndrias seriam o resultado da endocitose de procariontes aeróbios e os cloroplastos de procariontes fotossintetizantes
(possivelmente cianobactérias). Desta forma, forneceriam energia à célula hospedeira, enquanto esta os protegeria do meio externo.
• Com o tempo, os elementos originais teriam desenvolvido
uma interação biológica mutualmente benéfica que mais tarde se tornou numa simbiose obrigatória.
Essa teoria não teve grande apoio na comunidade científica porque a mesma autora sugeriu ainda que as relações simbióticas são uma das principais forças no processo evolutivo, tendo afirmado (em Margulis e Sagan, 1996) que “os seres vivos não ocuparam o mundo pela força, mas por cooperação” e considera incompleta a teoria de Darwin de ser a competição a principal força na Evolução.
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Referências
BRASIL ESCOLA. Teoria da endossimbiose. Disponível em < http://www.brasilescola.com/biologia/teoria-endossimbiotica.htm >.
Acessado em 16 de nov 2014.
UOL.
Teoria