Endomarketing e a teoria da decisão
Partindo do princípio que o processo decisório das empresas está relacionado ao processo decisório das pessoas, pode-se propor uma associação entre o Ciclo da Decisão (REIS, 2010) e a decisão estratégica de implementar o Endomarketing nas empresas. Entendendo a empresa como o observador, pretende-se é relacionar as estruturas que envolvem o processo decisório das pessoas com as que envolvem o processo de decisões estratégicas nas empresas, com ênfase no Endomarketing. O modelo do Ciclo da Decisão é composto de três estruturas básicas – diagnóstico, prognóstico e ação, e por duas estruturas de apoio – linha do tempo e feedback (REIS, 2010).
Diagnóstico
Segundo Reis (2010), o diagnóstico é o ponto de partida de qualquer processo decisório. Esta estrutura representa o estado atual da realidade, de acordo com a percepção do observador. Definido como o pleno entendimento da situação atual, o diagnóstico prepara para a intervenção. Reis (2010) defende que um diagnóstico efetivo considera os elementos da matriz SWOT: pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades. O diagnóstico, estrutura básica do modelo do Ciclo da Decisão, também é abordado por Bekin (2006), que defende que para instituir na organização os processos relativos ao Endomarketing é necessário primeiramente fazer uma análise SWOT interna, ou seja, identificar as ameaças, oportunidades, pontos fortes e fracos alinhando-os aos objetivos organizacionais. E pelo Endomarketing se tratar de um mecanismo essencialmente de diagnóstico é preciso saber onde estou e se disponho de recursos para chegar onde anseio. E para isso é essencial que a análise delimite o ponto inicial para um planejamento a fim de que se conheçam os pontos fortes, fracos sobrepondo os às ameaças e oportunidades. (BEKIN, 2006)
O diagnóstico, portanto, está presente como fase inicial tanto no Ciclo da Decisão proposto por Homero Reis (2010) quanto na teoria de Bekin (2006) para