Endocardite infecciosa
Prof°: Ms Antônio Machado.
ENDOCARDITE INFECCIOSA
Felipe Campelo
Tatianna Ferreira de Craveiro
Thayse Soares Spíndola
TERESINA (PI)
2011
1 INTRODUÇÃO
Endocardite infecciosa é uma doença grave, que resulta usualmente da invasão de microorganismos (bactéria ou fungo) em tecido endocárdico ou material protético do coração. Havendo oportunidade para bacteremia, como por exemplo, a manipulação dentária em portadores de valvopatia, pode ocorrer colonização pela aderência do microorganismos na valva deformada (1).
A endocardite infecciosa (EI) possui um alto risco de morbidade e mortalidade. Depois da sepse urológica, pneumonia e sepse intra-abdominal é a síndrome infecciosa que mais ameaça a vida nos dias de hoje. Apresenta uma elevada incidência - 15.000 a 20.000 casos novos ao ano. O seu prognóstico depende de um diagnóstico rápido, tratamento efetivo e um pronto reconhecimento de suas complicações (2).
Uma vez confirmado o diagnóstico de endocardite infecciosa, para o tratamento adequado é necessário manter o paciente internado por um longo período (pelo menos um mês), em uso de antibióticos endovenoso em altas doses. Em decorrência da alta mortalidade em torno de 25%, devemos ficar atentos às complicações clínicas possíveis, como agravamento da lesão valvar pré-existente, insuficiência cardíaca, embolias sépticas sistêmicas, insuficiência renal e em 35% dos casos há necessidade de cirurgia cardíaca (1).
2 DESENVOLVIMENTO A endocardite infecciosa é uma infecção das válvulas e superfícies endoteliais do coração. Em geral, a endocardite desenvolve-se nas pessoas com defeitos cardíacos estruturais (p. ex., distúrbios valvulares). A endocardite infecciosa é mais comum nas pessoas idosas, provavelmente por causa da resposta imunológica diminuída à infecção e das alterações metabólicas associadas ao envelhecimento (3).
A endocardite infecciosa geralmente é causada por bactérias