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Lutadores e lutadoras que ajudaram a consolidar o Movimento no estado desde a sua primeira ocupação participaram da comemoração, além, de parceiros e da direção estadual e regional. No total, mais de mil pessoas puderam festejar este momento.
Durante os dois dias de festas aconteceram homenagens aos companheiros e companheiras que ajudaram a construir e fortalecer a luta do Movimento no estado, exposição do artesanato e da produção regional, um resgate histórico contando o início da luta pela terra nos municípios baianos e diversas atrações musicais.
O que não poderia ficar de fora deste momento de abertura é a reafirmação das bandeiras de lutas do MST na Bahia, que têm como ponto de partida a Reforma Agrária, cultura, o combate a violência sexista, democratização dos meios de comunicação, saúde pública, educação do campo, diversidade ética, soberania alimentar.
Desta forma, Jaime Amorim, da direção nacional do MST salientou que “devemos nos colocar a serviço da luta contra o latifúndio, defendendo nossas bandeiras e permanecendo nela até o fim”.
O marco destes festejos foi o plantio de mudas de árvores num pomar criado no assentamento, no local em que se situou o acampamento, há 25 anos. A ideia central ao plantar árvores frutíferas é eternizar os 25 anos de lutas, resistência e conquistas do MST na Bahia. Histórico
A história do MST na Bahia se inicia cinco anos depois que o movimento se consolida no sul no Brasil. O mesmo surge da indignação às desigualdades sociais provocadas pelo sistema capitalista e o latifúndio. Assim são demarcados seus objetivos enquanto movimento social: Lutar pela terra; lutar por reforma