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Somos ainda historiadores da falta e das lacunas, mais próximos , nesse caso, de nossos confrades historiadores da Antiguidade, ou pré-historiadores do que os "contemporanistas". Com grandes esforços de método e respeitáveis esforços de imaginação, podemos, entretanto, fazer com que as lacunas falem. (LE GOFF, 2005, p. 50.)
Considerando-se tal afirmação e o que coloca o material de apoio , pode-se afirmar com relação ao estudo da Idade Média que:
Escolha uma:
É um estudo sempre, independente do autor, pouco confiável, uma vez que as fontes são escassas, não sendo , portanto, possível realizar estudos que se aproximem da realidade do período.
É um estudo que exige atenção tanto aos documentos escritos, quase sempre de natureza religiosa, mas também a outros elementos como objetos, vitrais, utensílios, uma vez que a Idade Média é essencialmente camponesa e que os camponeses não sabiam , na sua grande maioria, ler e escrever.
É um estudo em parte facilitado pela existência de muitas fontes escritas como os livros-códex, os sermões e outros documentos de natureza religiosa. Mas de outro lado dificultado pela quase inexistência de objetos ou outros elementos materiais que sirvam como fonte para compreensão do modo de vida medieval.
É um estudo pouco confiável porque baseado em interpretações muito subjetivas, variando muito de um autor para outro, como consequência da escassez de documentos que possam confirmar as interpretações dos