Enchentes no Brasil
O início do ano de 2013 ficou marcado pelos deslizamentos e enchentes urbanas, em especial no estado do Rio de Janeiro, mas que também ocorreram em outros estados, como São Paulo e Minas Gerais. Esse cenário tem sido muito comum em diversas localidades brasileiras situadas em áreas próximas do litoral e nas encostas de planaltos e serranias que contornam a costa brasileira, e a população residente nesses locais permanece desamparada e destituída de um suporte eficaz por parte do poder público, que acaba tendo de assumir a sua incapacidade em evitar esse tipo de tragédia e gerenciar os seus impactos.
No dia 2 de janeiro de 2013, na cidade de Duque de Caxias, localizada na região metropolitana do Rio Janeiro, pelo menos duas pessoas morreram e cerca de 200 pessoas ficaram desabrigadas após uma chuva forte e duradoura que provocou a cheia do rio Saracuruna, no distrito de Xerém. Na mesma semana, os riscos de deslizamentos de terra obrigaram a desocupação de casas em cidades como Angra dos Reis, Teresópolis e Petrópolis. Mesmo a cidade do Rio de Janeiro, que detém enorme potencial turístico e em plena alta temporada, sofreu impactos com as enchentes que afetaram diversos bairros. Pouco mais de um mês após esse episódio, o município de São Paulo foi afetado por temporais que produziram diversos pontos de alagamento, paralisando algumas avenidas e até o transporte ferroviário.
Causas: A grande quantidade de chuvas aliada ao processo de urbanização sem planejamento que ocorreu no Brasil são as grandes causas das enchentes frequentes em quase todo o país. As alterações climáticas urbanas também estão relacionadas às enchentes. A retirada da cobertura vegetal e a impermeabilização realizada pela pavimentação e as edificações contribuem para a formação das ilhas de calor, aumentando as possibilidades de formação de temporais. Então, fica evidente que a maior causa das enchentes são sociais, ou seja, causadas pelo homem.
Bibliografia: