Encefalopatia espongiforme bovina
A encefalopatia espongiforme bovina (em inglês, BSE, sigla para bovine spongiform encefalopathy), conhecida como “ doença da vaca louca” é um condição degenerativa crônica e transmissível do sistema nervoso central (SNC) de bovinos, com longo período de “incubação” (média de 5 anos), caracterizada clinicamente por nervosismo, reação exagerada a estímulos externos e dificuldade de locomoção, principalmente nos membros pélvicos.
As alterações espongiformes encontradas no exame microscópio deram o nome à doença. O agente da EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina) é extremamente resistente ao calor, aos processos convencionais de esterilização e não induz resposta imune ou inflamatória. A doença já foi relatada em bovinos de cerca de 20 países, embora acima de 90% dos casos tenha ocorrido na Grã-Bretanha. A EEB faz parte de um grupo complexo de doenças neurodegenerativas que afetam pessoas e animais, conhecidas como encefalopatias espongiformes transmissíveis (EETs) são doenças neurodegenerativas que acometem gravemente toda a estrutura do sistema nervoso central. Estas encefalopatias são causadas pelo acúmulo de uma proteína anormal, que se origina a partir de uma alteração de uma proteína normal do hospedeiro
DESENVOLVIMENTO:
1 – Causas da EEB:
Devido à ocorrência da Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB, popularmente conhecida como “doença da vaca louca”, em 1986 na Europa, os mercados mundiais consumidores de produtos de origem bovina vêm constantemente atualizando requisitos sanitários para importa-los, visando garantir a inocuidade desses produtos quanto à EEB, doença essa considerada zoonótica.
Com a crescente globalização dos mercados a manutenção da saúde dos rebanhos tornou-se fundamental para a preservação do patrimônio pecuário de países como o Brasil. Atualmente o comércio internacional estabelece exigências sanitárias rígidas, que constituem obstáculos maiores do que as barreiras tarifarias. Dentro desse quadro