Encapsulação
Forma farmacêutica é a forma final em que o medicamento se apresenta. Existem várias formas de apresentação dos medicamentos e elas vão ser definidas geralmente de acordo com a natureza físico-química do fármaco, do mecanismo de ação, do local de ação do medicamento e da dosagem. Para princípios ativos e excipientes na forma sólida, como, por exemplos, os pós captopril e paracetamol, pode-se utilizar a cápsula em que o fármaco e os excipientes estão contidos em um invólucro solúvel de formatos e tamanhos variados. Mas também, essa forma farmacêutica pode ser utilizada com conteúdos líquidos (óleos, suspensões e emulsões) ou semissólidos. O que possibilita essa diferenciação dos conteúdos é o tipo de cápsula. Há as cápsulas duras para os sólidos e as moles que são fabricadas incluindo maiores quantidades de glicerina, sorbitol e polietileno glicol do que as duras, resultando numa consistência flexível e elástica, favorecendo, então, a utilização de conteúdos líquidos. Em geral, as cápsulas são preparadas à base de gelatina que é solúvel em água quente e no líquido gástrico morno, possibilitando uma rápida liberação do seu conteúdo. A gelatina, sendo uma proteína, é digerida e absorvida. Mas também podem ser feitas de outras substâncias como amido. As cápsulas duras têm forma cilíndrica, arredondada nos extremos e são formadas por duas partes abertas numa extremidade, com diâmetros ligeiramente diferentes, devendo os seus extremos abertos encaixar um ao outro (FERREIRA, 2002). As cápsulas duras de gelatina são as mais utilizadas pelas indústrias farmacêuticas, assim como pelas farmácias magistrais pelo fato do preenchimento poder ser manual, com auxílio de pequenos encapsuladores manuais, ou encapsuladores semiautomáticos, ou ainda, com máquinas totalmente automatizadas. Já as cápsulas moles exigem uma etapa de soldagem das duas metades das unidades o que dificulta seu uso em manipulação e em pequenos laboratórios. Como já foi dito, as cápsulas contém o