Encanteria brasileira no maranhão
1 Encantaria Piauiense 2 Encantaria Maranhense 2.1 Família do Lençol 2.2 Família da Turquia 2.3 Família da Bandeira 2.4 Família da Gama 2.5 Família de Codó 2.6 Família da Bahia 2.7 Família de Surrupira 2.8 Outras famílias de encantados 3 Referências
Encantaria Piauiense
O Piauí, devido a proximidade com o Maranhão, principalmente Teresina, que fica na divisa dos dois estados e muito próxima da cidade de Codó, recebe muita influência do Tambor de Mina e da Encantaria Maranhense, além da tradicional Umbanda. Em Teresina é possível encontrar mais de duzentos terreiros de cultos afro-brasileiros.
A Encantaria Piauiense é fortemente ligada ao catolicismo popular. No Piauí, os crentes repetem várias vezes certa quadra rogatória de purificação. Depois o Pai-de-Santo dança em volta da guma no centro de um círculo formado por todos os dançantes que giram em torno de si mesmos da direita para a esquerda em volta do mestre. Cânticos são entoados para que algum moço (espírito) se aposse de seu aparelho (filho ou filha-de-santo) e cante sua doutrina, dançando em transe. Encantaria Maranhense
O culto dos encantados é parte muito importante do Tambor-de-Mina do Maranhão, estando ausente apenas da Casa das Minas em São Luís. Como os voduns, os caboclos ou encantados estão reunidos em famílias, algumas delas características de certas casas, como o centenário Terreiro da Turquia, onde caboclos turcos ou mouros são as entidades mais importantes do culto. O nome caboclo, usado genericamente para se referir a um encantado, não significa tratar-se de entidade indígena. Enquanto as danças para os voduns são realizadas ao som de cânticos (doutrinas) em língua ritual de origem africana, hoje intraduzível, os encantados dançam ao som de música cantada em português.
Entre as muitas famílias de encantados destacam-se as seguintes, com os seus encantados principais, embora possa