Emílio ou da educação
Gabriela Ferreira
Karol Pedro
Pedro Neves (noturno)
Análise do livro terceiro da obra Emilio ou da Educação, de Jean-Jaques Rousseau.
Trabalho da disciplina Filosofia da Educação II, ministrada pela Profª Dra. Vera Valdemarin.
Universidade Estadual Paulista
“Júlio de Mesquita Filho”
Faculdade de Ciências e Letras
Câmpus de Araraquara
Curso de Pedagogia
Introdução
A educação proposta por Rousseau ao seu Emílio é, no mínimo, intrigante. Sempre vislumbrando a formação de um homem que tenha como seu principal guia os ditames da natureza, encarna a figura de um preceptor que conhece de forma extraordinária quais seriam esses ditames. Neste sentido, é lamentável que Rousseau se aproxime tanto da filosofia que critica e, até mesmo, da perspectiva com a qual o Iluminismo veio romper de forma mais incisiva: a mentalidade estagnada das autoridades religiosas da Idade Média. No livro III da obra Emílio ou da Educação de J.J. Rousseau o estudo parte de um olhar sobre os dois primeiros livros, nos quais Rousseau defende a ideia de que devem ser oportunizadas para a criança condições apropriadas para que ela possa preencher suas necessidades a fim de tornar-se forte e bem desenvolvida. Ao chegar à adolescência, torna-se indispensável que o educador prepare o educando de modo que suas ações o centralizem no que seja verdadeiramente proveitoso, adequando-lhe, assim, a um desenvolvimento saudável, praticando ações oportunas que se ajustem às suas condições e probabilidades. Nesta fase, o seu corpo se encontra forte e robusto, deparando-se com habilidades e disposições que ultrapassam suas próprias necessidades. Por isso, é indispensável acompanhar seu desenvolvimento natural, biológico e cognitivo, que convida o educador a estimulá-la para o estudo, trabalho e acontecimentos naturais. Na obra, o autor pretende dar uma ideia de como deve ser a educação das crianças no terceiro período da infância, período 12 a