emulsão escabicida
Emulsões
O estudo sobre emulsões surgiu devido ao fato de um sistema comumente encontrado no dia-a-dia real do mundo, assim como outras misturas. Elas ocorrem em todos os lugares da vida diária e por isso os investigadores se viram na obrigação de lidar com esses tipos de sistemas.
São sistemas dispersos constituídos de duas fases líquidas imiscíveis (oleosa e aquosa), onde a fase dispersa ou interna é finamente dividida e distribuída em outra fase contínua ou externa. Temos emulsões do tipo óleo em água (O/A: fase externa aquosa) e água em óleo (A/O: fase externa oleosa), A estabilidade da emulsão é garantida com o uso de agentes emulsificantes, geralmente substâncias tensoativas. As emulsões podem ser pastosas ou líquidas, como as loções, destinadas ao uso externo ou interno, devendo ser sempre agitadas antes do uso. Devem, ainda, serem adicionados adjuvantes com finalidade anti-oxidante para a fase oleosa, como BHT e BHA. No caso da inclusão de fármacos susceptíveis à oxidação, deve ser verificado o seu coeficiente de partição, tendo em vista a proteção do fármaco na fase em que será incluído. Caso se distribua em ambas as fases (oleosa e aquosa), deverão ser adicionados estabilizantes solúveis em água e em óleo. Como se trata de sistema disperso, à semelhança das suspensões, o aumento da viscosidade nas preparações líquidas pode melhorar a estabilidade física das emulsões (evitar ou diminuir a separação de fases). Nas emulsões líquidas de uso oral deverão ser acrescentados adjuvantes com finalidade corretiva para aroma, sabor e cor, se necessário. Quando de uso injetável, as emulsões devem atender às especificações de esterilidade e pirogênio
Objetivo
A presente aula teve como objetivo colocar o aluno da disciplina de Tecnologia Farmacêutica em contato com as técnicas farmacêuticas de preparação de medicamentos (emulsões), tendo como