Empréstimos brasileiros tomados junto ao FMI
O termo “empréstimo”, dentro da economia, designa o recurso que é fornecido a um cliente, que pode ser uma pessoa física, jurídica ou até mesmo um país, para satisfazer suas necessidades temporárias. Assim, os agentes superavitários transferem seus recursos aos deficitários, tendo uma instituição financeira como intermediadora dessa operação de crédito. A divisa retorna à instituição credora por meio do parcelamento do crédito, adicionado aos juros incidentes sobre a operação, cobrados pelo órgão financeiro intermediador.
Quando uma pessoa ou empresa necessita de recursos, seja para saldar suas dívidas, ampliar sua capacidade produtiva, investir no seu negócio ou adquirir um bem, o empréstimo é uma das operações financeiras que estão a disposição do agente tomador. No caso de uma nação, contrair empréstimos é uma forma que as empresas públicas e privadas buscam para se expandirem ou modernizarem, e que os governos utilizam para investir nos setores primário, secundário, terciário e de infraestrutura. No Brasil, por exemplo, o financiamento do Parque Industrial do ABC, a construção de Brasília, a Usina Hidrelétrica de Itaipu, foram resultados de empréstimos do exterior. Vale ressaltar que após a Segunda Guerra, o empréstimo também foi o meio de reestruturação que alguns países encontraram para superar suas crises, como é o caso do Reino Unido.
Portanto, quando um país não tem reservas suficientes para financiar seus projetos ou se recuperar de crises, ele tem a opção de recorrer a empréstimos junto ao exterior. Desta forma, uma importante instituição financeira foi criada para estabelecer um sistema de cooperação econômica e evitar a repetição das fracassadas políticas econômicas que contribuíram para a Grande Depressão na década anterior: O Fundo Monetário Internacional. Este órgão financeiro nasce como uma agência de caráter permanente com a função de regular e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional.
O Brasil teve