Empresas Modernas, Empresários Nem Tanto
Inicialmente, empresas capitalistas, empresários e capitalistas tendem a ser confundidos. Porém, com a evolução do capitalismo, as figuras se distinguem. O capitalista empreendedor é aquele que além de ter a ideia para o negócio, investe nessa ideia. Porém, o capitalista e o empreendedor podem ser pessoas diferentes, um entrando com a ideia e o outro com o capital. Nessa etapa, não há distinção aparente entre função empresarial e função tecnológica. Em estágios mais desenvolvidos da empresa, as distinções tendem a ficar mais evidentes. A empresa tende a ficar na mão de várias de pessoas e ser gerida por um ou mais administradores profissionais, que podem não possuir ao menos uma ação sequer da empresa. A grande maioria das empresas surgiram com capitalistas empreendedores, geralmente com pouco capital, dependente muito mais das habilidades do seu criador. Grande parcela dessas empresas, surgiram dos imigrantes que cá vieram (sem nada) e várias viraram grandes empresas familiares. No Brasil, faltam capitalistas que invistam no crescimento das empresas, o que limita muitas vezes o desenvolvimento das mesmas. São poucos os exemplos se comparados a países como Estados Unidos. O problema que ocorre no Brasil, é que as empresas quando começam a crescer e transitam do capitalismo empreendedor para o capitalismo moderno, acabam absorvidas por grandes empresas internacionais. Aconteceu principalmente com a expansão dos mercados e quando o Estado eliminou as barreiras protecionistas em nosso país e as empresas tupiniquins não conseguiram se adaptar ao mercado de livre concorrência. Exemplos não faltam, setores como os de eletrodomésticos, farmacêutico e de bancos foram quase totalmente internacionalizados. No Brasil, existe a carência de um mercado de capitais que cumpra a função da Bolsa de Valores, para mais empresas colocarem ações a venda, e pessoas civis poderem investir nelas. É o que nos falta em relação a países