Empresas Automobilísticas
Quando o engenheiro André Citroën começou a vender carros com o seu sobrenome em 1919, ele já era um especialista em métodos de produção em massa e em tecnologia automotiva. Fundou sua primeira empresa em 1902 depois de completar o serviço militar. Registrou a patente de uma técnica de corte de engrenagens que havia descoberto na Polônia, cuja principal característica era o formato dos dentes em “V”. Em 1907, ele descobriu a indústria automobilística quando concordou em ajudar a Mors, uma problemática fábrica de carros sediada em Paris, mas famosa por bater recordes de velocidade no início do século. Aceitou o desafio de recuperar a empresa e começou a trabalhar duro, reorganizando as oficinas e definindo novos modelos. Em poucos anos, os carros Mors atraíam cada vez mais consumidores, a situação financeira melhorou e a empresa voltou a ter lucros. Em 1912, a Citroën-Hinstin se transformou em uma sociedade anônima das engrenagens CITROËN. No mesmo ano, em uma viagem aos Estados Unidos, ele visitou as fábricas de Henry Ford e se familiarizou com os princípios de organização do trabalho nas oficinas. Como Henry Ford, ele decidiu produzir um modelo simples de automóvel com forte apelo popular.
Em 1963, a Citroën negociou com a Peugeot para cooperarem na compra de material e equipamento não processado. As negociações terminaram em 1965. A concentração ficou completa em maio de 1976 quando a Peugeot SA comprou 90% da Citroën SA, e as duas companhias juntaram-se numa única, conhecida como PSA Peugeot Citroën. O primeiro carro de uma das marcas do grupo PSA Peugeot Citroën a desembarcar no Brasil foi também o primeiro automóvel da história a rodar no país. O modelo, da marca Peugeot, foi trazido da França para o solo brasileiro no fim do século XIX pelos irmãos Alberto e Henrique Santos Dumont. O inventor do avião, Alberto Santos Dumont, teve uma relação forte com a marca, tendo, inclusive, usado motores Peugeot em alguns de seus dirigíveis criados