Empresa humana ou humano empresa?

Resenha Crítica do texto: Empresa Humana ou Humano Empresa?

Valorizar as pessoas tornou-se palavra de ordem do mundo corporativo. As empresas que valorizam os seus funcionários estão sendo chamadas de “Empresas Humanas”. Entretanto o ser humano não é valorizado como merecido, ele é apenas visto com uma fonte de rendimento para as organizações, sendo colocado como um elemento estratégico de formação de capital.
É um capital que a empresa controla para cada vez mais lhe trazer mais benefícios, eles não tem “voz” dentro da empresa, se dedicam exclusivamente a seu trabalho e são pouco valorizados. Esse discurso esbara nas reais condições do trabalho, que por sua vez afetam diretamente a saúde e a dignidade das pessoas.
As empresas que são consideradas “humano empresas” valorizam somente o esforço do trabalho de seu empregado para assim alcançar sua produtividade. O trabalhador precisa esforçar-se ao máximo para ganhar sua remuneração e garantir sua empregabilidade. Mas eles só são valorizados enquanto geram rendimento a empresa, quando os trabalhadores encontram-se com doenças mentais ou física são descartados.
E para Marilia Marascioulo (2011) para os empregados devem haver uma motivação salarial, sem ter um parte psicológica envolvida, as pessoas que trabalham sempre ficaram tristes em algum momento mas isso não deve ser o motivo de negligenciar, ou não ter motivação para trabalhar.
“Capital Humano”, é um conceito da economia neoliberal, fundado a um ideal no mundo coorporativo. Do ponto de vista do trabalhador, o salário é um rendimento, sendo o capital e o trabalhador indissociável. Ao considerar-se como capital humano o trabalhador passa a ver os outros trabalhadores como concorrentes, não como companheiros de luta. O trabalhador cada vez mais deve obter desempenhos que ultrapassem os resultados obtidos anteriormente, assim ele se torna o único responsável por sua empregabilidade.
Pode-se perceber que a “valorização” do empregado seria como a valorização